Prefeito
Lindomar Amaro Borges
Vice-Prefeito
Douglas Alexandre Bento Pereira
Segundo a tradição, os índios tupis são tidos como os primitivos habitantes da região, os quais foram expulsos pelos tremembés, vindos do alto Jaguaribe. Estes; por sua vez, vieram-se quase imediatamente atacados pelos caiapós, que, procedendo do médio Araguaia, os compeliram a se retirar para as cabeceiras do São Francisco.
No começo do século XVIII, quando os bandeirantes paulistas viviam à cata de ouro, passaram por Santana do Rio das Velhas – nome primitivo de Indianópolis – em demanda das minas de Goiás, encontrando no local os caiapós, como seus habitantes. Estes, entretanto, após tremenda luta com os índios mansos (bororós, parecis, javaís e carajás) chefiados pelo cel. Antônio Pires de Campos, célebre sertanista, foram expulsos para outros pontos de Minas e Goiás, passando os bororós a dominar a aldeia que, localizada à margem direita do rio das Velhas, tinha por encargo proteger os povoadores que viajavam pela Estrada Anhangüera.
É voz corrente que também os jesuítas, com suas caravanas, passaram por Santana do Rio das Velhas, ali fixando residência por algum tempo. Assim é que o Padre Caturra, como lembrança de sua passagem pela região, deixou alguns vestígios. Ainda existe uma casa de tipo rústico, provàvelmente, construída pelos índios, a qual serviu de residência aos religiosos, local denominado “Furnas”, háoutra que foi a habitação do comentado Anhangüera. Data dessa época o erguimento do povoado, que era ponto de concentração das bandeiras vindas do sul, e das caravanas sertanejas.
Com a chegada dos trilhos da E. F. Mogiana a Araguari, para onde muitos dos habitantes de Indianópolis se mudaram, ficou diminuído o surto de progresso local.